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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Verdade X Segredo


O que dizemos pode mudar nossas relações, nossos caminhos, nos tornar mais ou menos felizes? Quando dizer a verdade e quando calar-se? Aprende-se com o tempo que nem toda verdade deve ser expressada, entrementes, como medir o que deve ou não ser dito?

É notório que há uma diferença entre verdade e opinião, o que as pessoas almejam, habitualmente, é opinião, por isso ao dá-la o que entende-se ser sinceridade, pode ser um julgamento árido, rude e insensível, dado que não existem verdades em opiniões.

Ao dizer a verdade, momentaneamente, a sensação que se tem é de bem-estar, alívio, leveza. O que foi dito, analisado friamente e posteriormente, seria novamente sabido? E o famoso efeito rebordosa? Estamos deveras preparados para os resultados dessa verdade?

A sério, vale a pena dizer a verdade e correr o risco de perder amigos e amores? Digo que, aqueles amigos e amores que se importam realmente conosco e com a nossa opinião não deixarão de ser nossos amigos e amores por causa de palavras ditas inoportuna e inadvertidamente vez ou outra.


E segredo, é salutar tê-los? No filme Pecados Íntimos, as personagens são confrontadas a duas grandes reflexões, a crítica social da vida suburbana norte-americana e a crise das personagens em assumir responsabilidades como se todos sofressem da síndrome de Peter Pan e não quisessem ter crescido nunca, sendo toda a trama, passado e presente, permeadas por segredos íntimos e sórdidos, todavia, é claro, que ninguém pode mudar o passado, mas o futuro pode ser diferente. 

Neste ínterim, não se deve pedir que guardem segredo sobre nada ou ninguém, pois se você, proprietário do mesmo, não conseguiu retê-lo, não guardou sigilo, não tem direito de pedi-lo à nenhuma pessoa. Segundo Benjamin Franklin "três pessoas somente podem guardar segredos, se duas delas estiverem mortas."

Há valor em ter segredos? Sim, há, só não podemos ser prisioneiros dos mesmos. Afinal, não somos nada mais, nada menos, do que escolhemos revelar.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Casar vale a pena?


Será que o mundo atual, as leis e os costumes sociais retiraram do casamento todo o seu sentido e romantismo?

Sou casada há 12 anos e meio e entre namoro e noivado, mais de 04 anos, ou seja, quase duas décadas juntos, o que aprendi durante todo este tempo?

Em primeiro lugar, aquela paixão, aquele fogo dos primeiros anos de namoro, passam, e ainda bem, senão não conseguiríamos seguir com a vida, concentrar em coisa alguma.

Segundo, mudamos, por dentro e por fora. Mudei sobremaneira, assim como meu marido, posto isto necessitamos nos redescobrir diariamente, o que é excelente.

Quando comecei a namorá-lo não enxergava nenhum defeito, somente as inúmeras qualidades, bem da verdade, o que faltava em mim sobrava nele.

Neste ínterim já percorrido meu esposo foi se "humanizando" e eu me redescobrindo com ajuda de terapeutas, amigos, namorado, marido e percebi o quão interessante e virtuosa sou. A partir daí passei a reconhecer os meus próprios méritos, diante disso transformei-me em uma companheira infinitamente melhorEle adaptou-se ao novo estilo e foi mudando também.

De toda maneira, nosso relacionamento tem como pilares a verdade e o amor, falo constantemente que jogamos o jogo da verdade e do amor, tudo pode e deve ser dito, tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém, as palavras e atitudes precisam e devem ser escolhidas com amor, carinho, zelo e atenção, porque depois de serem proferidas não tem como resgatá-las, não há pedido de perdão e desculpas que apaguem-nas e volta e meia elas nos assombram, se não tem nada de salutar para dizerem, não digam. Sejam íntegros, corretos, cumpridores da palavra, respeitadores, pacientes, não cobrem do companheiro aquilo que nem você consegue fazer e cumprir.

Somos bem-humorados, brincalhões, gostamos da nossa companhia, digo que somos três, ele, eu e nós dois. Independente do que esteja acontecendo à nossa volta, brincamos, nos divertimos, somos leves.

É fundamental também que ambos sejam independentes emocionalmente e financeiramente, por exemplo, se nos separarmos, temos condições financeiras para sobrevivermos, não preciso dele e nem ele de mim, e isso meus amigos, não tem preço.

Logo, qual o segredo de permanecemos tanto tempo juntos e como superamos algumas crises que quase nos levaram ao divórcio? Não mentirei, ficar casado não é simples, não obstante estamos casados porque nos dispomos, necessita-se querer e querer muito.

Gostamos do casal que construímos ao longo destes anos, juntos somos melhores, é uma honra tê-lo ao meu lado, o carinho, admiração e respeito que temos é mútuo. Ele é parte integrante da minha história, torcemos e lutamos pela nossa felicidade, realizações e sucesso. Além do mais, professamos a mesma fé, os mesmos valores, etc..

Lembrem-se de um detalhe importantíssimo, a essência da pessoa, o que ela é, não mudará, jamais pensem assim, depois que nos casarmos ele/ela mudarão. Se o companheiro detém algum defeito que você não tolera, isso somente piorará com o tempo, sinto muito, melhor trocar de parceiro.

Segundo o Padre Fábio de Melo "o amor só pode ser eterno à medida que vivermos a conquista do cônjuge todos os dias. A grande lição para quem se casa é esta: todos os dias você precisa aproximar-se da pessoa amada e descobrir o motivo para continuar o respeito e a alegria de estar diante desta sarça."

Sim, casar vale a pena, no entanto, tenham sempre em mente, você se casa para fazer o outro feliz.



Delícia, disto estou certa: "Você é meu parceiro, meu amante, meu melhor amigo. E o meu coração bate por você. E neste dia, no dia do nosso casamento, eu lhe prometo o seguinte: prometo colocar meu coração na palma das suas mãos, eu lhe prometo, eu mesma!"

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Domínio próprio!


Tagarelando com uma amiga ela me confidenciou que a imagem que as pessoas faziam ou fazem de mim é que sou uma pessoa explosiva e que "falo pelos cotovelos". Todavia, para sua grata surpresa, esta descrição não está em conformidade com o ser humano que lhe foi apresentado pessoalmente. Segundo ela sou um doce, extremamente serena, amorosa e doce, perdoe-me a falta de modéstia e o autoelogio. O que aconteceu? Fui possuída por outro ser?

Não, indo direto ao ponto, cansei de bater, melhor ainda, cansei de apanhar, de estar em "boca de Matilde", de ser o centro negativo das atenções.

Venho de uma família onde minha avó, mãe e tias são aflitas, ansiosas, impacientes, não conseguem permanecer 02 horas juntas que discutem, e como filha mais velha absorvi tudo de bom e de ruim, como uma esponja.

Hoje, quero ser, e tenho exercitado este lado arduamente, o mais política e não-reativa possível. Penso algumas vezes antes de falar e mesmo assim, só falo, se for extremamente necessário. Cheguei à conclusão que não quero ter razão, quero ser feliz. É clichê o que estou dizendo, mas o fato é este, quero ser feliz e leve. Cada dia mais calma, contemplativa, relaxada e plácida, pois não há nada mais salutar do que ir e vir sem ser alvo de comentários.

Clarice Lispector disse certa vez "sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar", é exatamente isso que tenho como meta, ser leve e forte, ou seja, encontrar o equilíbrio, pois o mundo prefere as pessoas calmas, tranquilas, cordatas, sensatas, prudentes e pacatasmesmo que não sejam tão competentes assim.

Posto isso, aprendi que para se dar bem, com tudo e todos, deve-se rir muito e falar pouco, e este pensamento é corroborado por Dalai Lama quando o mesmo diz: "tenho certeza de que se eu sorrisse menos teria menos amigos."

O egrégio filósofo Aristóteles fundamenta o que digo, para ele "o homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ando devagar porque já tive pressa...


"Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais..."

Ultimamente o silêncio tem sido meu melhor amigo, ando calada, quieta no meu canto. Todavia a minha alma grita, anseia por respostas, assim como os meus pensamentos voam, já dizia Lupicínio Rodrigues "o pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar."

Cedi, resolvi mergulhar dentro de mim e estou me redescobrindo, algumas sentimentos já conhecia, são amigos de longa data, outros estou conhecendo e com isso aventuro-me cada dia a entender o que se passa, entretanto Clarice Lispector afirma que "viver ultrapassa qualquer entendimento."

O mais interessante é que tenho sofrido menos do que imaginava, tenho gostado mais de mim e este gostar está refletindo no exterior, emagreci, tenho me arrumado mais, cuidado mais da aparência, ou seja, me acarinhado diariamente.


Para ser bem sincera a proximidade dos 40 anos me deu mais segurança, tenho ressaltado o que tenho de bom e apaziguado o que não é tão nobre assim. Anteriormente quando alguém perguntava algo sobre mim, já iniciava o discurso falando dos meus defeitos, hoje não, ressalto as qualidades, porém sem exageros, e dos defeitos, só falo, e quase que monossilabicamente, se perguntarem.

Aprendi como é salutar dar ao outro o benefício da dúvida, da surpresa e que não desnudar-me de primeira e por completo é uma virtude.

domingo, 6 de abril de 2014

Drenagem linfática X Massagem modeladora - Por Jéssica Silva


Algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre os efeitos da drenagem linfática e da massagem modeladora. Eis os efeitos fisiológicos de cada uma delas.

A drenagem linfática, é uma técnica de massagem que tem por objetivo  estimular o funcionamento do sistema linfático. A massagem é caracterizada por movimentos leves, contínuos e firmes sobre a pele da cliente. Com isso, a reabsorção de líquidos que estiverem no meio dos tecidos e células será mais eficiente. A sessão é totalmente indolor e não pode provocar hematomas ou hiperemia (vermelhidão na pele). As principais indicações da drenagem linfática são:

·         Edemas (inchaços)
·         Celulite
·         Pré e pós Operatório
·         Bem estar

A drenagem linfática não atua na camada adiposa (de gordura) do organismo. Por isso, não reduz medidas em se tratando de tecido de gordura. O que pode acontecer, é uma redução de medidas devido  à diminuição de inchaço (edemas).

Já a massagem modeladora, é uma técnica que tem por objetivo alcançar a camada adiposa para promover a modelagem. Esta técnica é composta por movimentos vigorosos e rápidos. A hiperemia (vermelhidão) é aceitável pois a técnica aumenta a circulação local. Porém, cuidado, hematomas não são aceitáveis! Alguns cosméticos utilizados nesta técnica possuem ativos que promovem a lipólise (quebra de moléculas de gordura) na região trabalhada, por isso os resultados são ainda melhores. As principais indicações da massagem modeladora são:

·         Gordura Localizada
·         Celulite

Depois destas informações, vem a pergunta: massagem modeladora ou drenagem linfática? O ideal, antes da escolha de qualquer tratamento estético, é uma avaliação feita por um profissional, para te indicar o melhor tratamento.

Jéssica Silva - Esteticista e Cosmetóloga

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Apesar de...


Viver é ato contínuo, dia após dia, se pensarmos bem, vivemos rotineiramente, e independente do que esteja acontecendo a nossa volta, vamos seguindo, sempre acreditando que o amanhã será melhor do que o hoje.

Todavia, o que nos move? Cada um tem um combustível, cada ser humano é movido por algo, alguma força ou alguém.

Clarice Lispector certa vez disse "uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida."

O que me move é a esperança de um amanhã melhor, é a fé que tenho em DEUS, são os meus sonhos, a minha família, os meus objetivos...

Sei que muitas vezes temos uma vontade enorme de desistir de tudo, jogar a toalha e fugir para bem longe, para dentro de uma caverna, por exemplo, porém, não adianta, onde formos nossos pensamentos e o que nos aflige irão conosco.

Normalmente dizemos que tudo na vida é uma fase e que passará, no entanto o tempo nos incumbe de mostrar a realidade e com ele aprendemos a lidar com as dores, com a ignorância, com as feridas, com as mágoas, com o ódio e com tudo a nossa volta que nos machuca. E mesmo que inconscientemente aprendemos a colocar remédios nos cortes e emplasto na pele para amolecê-la e, assim, acelerar o processo de cura.

O que fazer então? No decorrer dos anos tenho aprendido a descansar, entregar minha lutas ao tempo que é senhor de tudo, só o tempo para nos acalmar, consolar e aquietar a alma e o espírito.

Segundo Albert Einsten "há duas formas para viver a sua vida: uma é acreditar que não existe milagre, a outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."

terça-feira, 1 de abril de 2014

É preciso ter inteligência para enfrentar o futuro!

Inteligência é a função psicológica responsável pela capacidade que temos de compreender o significado das coisas, de conceituar.

No processo de conhecimento temos de um lado o objeto a ser conhecido, externo à inteligência, e do outro a inteligência, o instrumento mental que alcança o conceito desse mesmo objeto.

Conceituar a inteligência é fazê-la objeto e instrumento simultaneamente, é ter consciência do instrumento mental que nos permite conhecer o mundo e que está integrado à própria consciência. Embora pessoas leigas geralmente percebam o conceito de inteligência sob um âmbito maior, na Psicologia, o estudo da inteligência geralmente entende que este conceito não compreende a criatividade, o caráter ou a sabedoria. Conforme a definição que se tome, pode ser considerado um dos aspectos da personalidade.

Estava hoje em uma reunião e um dos participantes disse, "é preciso ter inteligência para enfrentar o futuro, qualquer que seja ele!"

A inteligência manifesta-se de vários tipos e para adequar-se ao mercado é preciso ter, o que os estudiosos chamam de "inteligências múltiplas", e uma das mais exigidas é a chamada inteligência emocional.

O que é esta inteligência emocional? O Psicólogo Gilberto Vítor defende que a Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.


Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, mapeia a inteligência emocional em cinco áreas de habilidades:
  • Autoconhecimento Emocional: reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. 
  • Controle Emocional: habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
  • Automotivação: dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
  • Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
  • Habilidade em relacionamentos interpessoais.

As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intrapessoal. As duas últimas, a Inteligência Interpessoal.

Inteligência Interpessoal é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
  • Organização de grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
  • Negociação de soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
  • Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum.
  • Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.
  • Inteligência Intrapessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.

Diante de todo o exposto, corroboro a fala de Emídio Brasileiro, segundo ele "a inteligência emocional consiste em pensar duas vezes antes de falar uma."