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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Crescer é bom?


Não me perguntem o motivo, mas eu nunca quis crescer, experimentei mais ou menos a síndrome de Peter Pan. Não tive pressa em tornar-me adulta, chegou uma fase, mais ou menos uns 12/13 anos que eu chorava de pavor de crescer. Segundo os estudos existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por serem infelizes, e eu tinha receio de ser um adulto infeliz, pesaroso.

Entretanto o tempo voou, um belo dia acordei e vi que tudo tinha mudado, que o tempo tinha passado, que a vida estava diferente e que eu tinha crescido. É, chegou a fatídica hora de ser adulta. O que fazer então?

Comecei da seguinte maneira, tentando ser responsável, trabalhadora, dedicada, mas leve, eu sinto que sou uma pessoa divertida. Para começar sou espirituosa, tenho o "time" da comédia, não encaro as coisas do cotidiano com dureza, muito menos rancor, resumindo, sou uma pessoa leve e prática.

Hoje ouvi de uma colega de trabalho o seguinte: as pessoas estão dizendo que este ano está tão agitado, que estamos trabalhando tanto que parece que já estamos em setembro, e olha que hoje são 13 de fevereiro. Achei superesquisito, pois para mim é fevereiro e ponto, simples assim. Continuamos conversando e eu comentei com ela o que já disse aqui certa vez, fulana "porque as coisas na vida tem o peso que a gente dá". Se você diz que não dorme, cada dia que passa, dormirá menos, se fala que está cansado, dia após dia estarás cada vez mais cansado e assim por diante.

Sou conhecida como a famosa "pé de boi", para quem nunca ouviu esta expressão, é um tipo de trabalhador incansável; braçal que encara todo tipo de serviço pesado sem reclamar, se é para trabalhar eu trabalho, se é para fazer, eu faço, não sou de fazer tipo e muito menos de fazer a linha eternamente cansada e ocupada. Tudo o que existe para mim tem que ter começo, meio e fim, não sou de deixar nada para amanhã, se é para fazer, vou fazer hoje.

Em minha vida tenho tempo para fazer tudo que desejo, tudo, se não faço é porque não quero. Sempre que as pessoas me chamam e perguntam: está ocupada? Raramente digo que estou, acredito que tudo é questão de interesse, organização e métodos.

Sei que sou cheia de manias, tenho carências insolúveis, sou teimosa, por vezes colérica quando sinto-me agredida. Entretanto, não imponho a minha presença a ninguém, não imploro afeto, não sou indiscreta nas minhas relações. Logo, se sou chata, não incomodo ninguém que não queira ser incomodado, chateio somente aqueles que não me acham chata, por isso me querem por perto. Acredito sim, que, às vezes, dou trabalho, mas é como ter uma Ferrari, se você não quiser ter que pagar o preço da manutenção, mude para um Fiat Palio que é o carro que tenho e posso garantir que mantê-lo é bem mais em conta. Risos!

Sendo assim, corroboro com o que Pedro Bial disse, em minha despretensiosa opinião, não existe falta de tempo, existe sim falta de interesse, porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia, quarta-feira vira sábado e um momento vira oportunidade.


3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei Erikita ... Muito mesmo. Acho que foi o meu texto. Amei. Compartilho de tudo que você escreveu. Provavelmente você nao se lembra, mas teve um dia já tem um tempo, por MSN , bons tempos de MSN porque este skipe ninguém mereceee!!! A gente conversando eu disse to cansada, vivo cansada, exaurida, e blá blá blá, você disse: Crau, não entendo este seu cansaço, você vive cansada, e blá blá blá.... Ai foram muitos minutos de conversa e tal. E vc disse em um momento, para de falar que tá cansada. E eu parei... Sinto-me cansada obviamente por muitas vezes, mas parei de falar. E foi muito bom, me sinto muiiiiito menos cansada rsrsrsrsrsr... Adorei o texto querida. Bjos e viva a vida Vivaaaaaaaa!!!

Anônimo disse...

Assinado: Claudia Vasseur!! Esqueci kkkkk

Alice Luttembarck disse...

Concordo e discordo. Nem sempre temos tempo para fazer o q queremos. Não é falta de interesse, mas é "precisão" mesmo. Rsrs
Por outro lado, vc tem toda razão qdo diz q qto mais repetimos uma opinião, um dia ela vira verdade. E isso vale para o bem, como para o mal.
É isso aí, minha advogada predileta.