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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Tempo de viver coisas novas


Porque quando você sabe quem é, é mais fácil saber o que você quer, e basicamente, do que que você precisa. Será?

No momento que eu acredito que me conheço a vida vem e me mostra que estou redondamente enganada. É engraçado que falo que tenho princípios pelos quais a vida nunca me impôs meios de testá-los. É sempre assim, passamos por grandes dificuldades e acreditamos que sempre será a última vez, pode ser a última vez sim, porém é daquele estágio, mas não é a última vez da vida.

Continuamente procuro me autoconhecer, e no auge dos meus vinte anos eu tinha verdades tão arraigadas que acreditava ser difícil mudá-las.

Hoje, a minha índole, a minha essência, continua a mesma, a minha base e alicerce também, entretanto estou muito mais flexível, mais tranquila, mais “low profile”.

Tenho me desconhecido em um monte de circunstâncias. Por exemplo, eu sempre quis ser rica, quando digo rica, é rica mesmo minha gente, muito rica, tipo, milionária, mas a vida não quis assim. Estou no mínimo a quatro gerações de ser rica como eu gostaria, precisaria nascer mais algumas vezes pelo menos. Eu cheguei ao cúmulo de dizer ao meu pai quando criança que se passasse alguma pessoa muito rica querendo me comprar que ele poderia me vender. A louca! Fazer o quê.

Hoje conversando com uma amiga pelo celular, eu ri sozinha em seguida, neste caso me peguei dizendo a ela que não precisamos de muito dinheiro para viver não, que depois que se adquire alguns bens materiais, por exemplo, casa, carro, etc., só precisamos de dinheiro para a manutenção destes, para viajar umas duas vezes por ano e que a vida é muito mais simples do que eu imaginava.

Pensei, sou eu mesma ou será que um alienígena tomou conta do meu corpo? Será que estou com preguiça? É isso que penso muitas vezes, estou é com preguiça de lutar, de estudar, de batalhar, então é melhor falar que está tudo ótimo que daí não preciso fazer mais nada, só deixar a vida me levar.


Ato contínuo, as caraminholas não saíram da minha cabeça. Hoje foi dia de faxina aqui em casa, e quando eu começo a limpar, a arrumação é de dentro para fora, vou faxinando por fora e por dentro também vai ficando tudo organizado, e como minha faxina é demorada o que não me falta é tempo para pensar. Ainda não tenho filhos, portanto somos DEUS e eu e os meus devaneios. Amo limpar, e depois quando está tudo pronto, é como se eu estivesse com 100 quilos a menos.

Estou aqui agora tentando colocar no papel o que eu pensei depois da conversa com a minha amiga, cheguei à conclusão que estou com preguiça sim, cansada das lidas diárias também, e que definitivamente não gosto e não nasci para sofrer, para arrastar problemas, sou resolvida e gosto de tudo com pontos finais, de um jeito ou de outro, com finais bons ou ruins, eu preciso de finais, definitivamente não suporto reticências, de ponto e vírgula, quero e primo para que as coisas se resolvam, amo um ponto final, amo virar a página. Todavia realmente acredito que não preciso de mais nada para ser feliz, que o que tenho está muito bom, que de onde saí e aonde cheguei está excelente e que só tenho a agradecer.


Estou vivendo mais ou menos assim “faça o melhor, se prepare para o pior, não espere nada de ninguém, e o que vier é lucro.


4 comentários:

Rildo Oliveira disse...

tem um filme chamado o poderoso chefão.No começo alguém fala: "Eu acredito na América"E sempre falo acredito em mim(humanamente falando)o que sempre leio postado por você me incentiva,e traz a tona o poder o querer e o vou conseguir.palavras de incentivo é sempre muito bom.oro sempre por você.DEUS a abençoe.

Unknown disse...

Oi Rildo, meu querido, obrigada pelo carinho e atenção dispensados a mim. Muita gentileza sua orar por mim também, já que não nos conhecemos pessoalmente, obrigada mesmo. Quando escrevo, escrevo para mim, daí se foi de encontro à sua alma, isso é o melhor dos mundos. Deus o abençoe. Abraços!

Anônimo disse...

É, amiga, você sempre me surpreende, me faz pensar e rir sozinha. Texto delicioso. Alice Luttembarck

Anônimo disse...

Kika, um ótimo texto. Você tem a capacidade de escrever como você é. Simples, objetiva, espirituosa e com final. Tudo na vida da gente tem que ter um ponto final! Nada é para sempre. Nada melhor que colocar o ponto final na hora certa! E você sabe fazer isso com maestria. Bjo e parabéns! Kátia Pessoa.