Inteligência é a função psicológica responsável pela
capacidade que temos de compreender o significado das coisas, de conceituar.
No
processo de conhecimento temos de um lado o objeto a ser conhecido, externo à
inteligência, e do outro a inteligência, o instrumento mental que alcança o
conceito desse mesmo objeto.
Conceituar a inteligência é fazê-la objeto e
instrumento simultaneamente, é ter consciência do instrumento mental que nos
permite conhecer o mundo e que está integrado à própria
consciência. Embora pessoas leigas geralmente percebam o conceito de
inteligência sob um âmbito maior, na Psicologia, o estudo da inteligência
geralmente entende que este conceito não compreende a criatividade, o caráter
ou a sabedoria. Conforme a definição que se tome, pode ser considerado
um dos aspectos da personalidade.
Estava hoje em uma reunião e um dos
participantes disse, "é preciso ter inteligência para enfrentar o
futuro, qualquer que seja ele!"
A inteligência manifesta-se de vários tipos e para adequar-se ao mercado é preciso ter, o que os estudiosos chamam de "inteligências múltiplas", e uma das mais exigidas é a chamada inteligência emocional.
O que é esta inteligência
emocional? O Psicólogo Gilberto Vítor defende que a Inteligência Emocional
está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir
mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações
apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a
liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de
interesses comuns.
Daniel Goleman, em seu livro
Inteligência Emocional, mapeia a inteligência emocional em cinco áreas de
habilidades:
- Autoconhecimento Emocional: reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
- Controle Emocional: habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
- Automotivação: dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
- Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
- Habilidade em relacionamentos interpessoais.
As três primeiras acima referem-se a
Inteligência Intrapessoal. As duas últimas, a Inteligência Interpessoal.
Inteligência Interpessoal é a
habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como
trabalhar cooperativamente com elas.
- Organização de grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
- Negociação de soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
- Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum.
- Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.
- Inteligência Intrapessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.
Diante de todo o exposto, corroboro a
fala de Emídio Brasileiro, segundo ele "a inteligência emocional consiste
em pensar duas vezes antes de falar uma."
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