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sábado, 22 de março de 2014

Na vida, sinto muito, só o trabalho árduo e diário não adianta, é preciso ter sorte!




Desde que o mundo é mundo, o ser humano definiu-se em grupos, castas, hordas, bandos, etc.. E cada um destes grupos tem sua identidade, sua cultura, e depois que o ser é rotulado, etiquetado, que pertence a um determinado setor, digamos assim, da sociedade, é quase impossível livrá-lo do rótulo, para isso é preciso ser e ter resiliência, autocontrole, para conseguir transitar entre uma esfera e outra da sociedade com classe, sabendo bem em qual hora e local aquele tipo de personagem deve entrar em cena e atuar.

Por que gostamos e necessitamos de marcas, de etiquetas, de rótulos? Certo dia vi uma colega de facebook postando o carrinho de compras dela no supermercado em pleno sábado à noite, o mote do post era, "vejam o que uma moça solteira, bem nascida e criada, está fazendo em pleno sábado à noite", logo abaixo vieram os comentários e um deles me chamou atenção, "ela é igual a minha mãe, não compra nada de marca." Afinal de contas, que marca é esta?


Ano passado aqui em BH saiu uma reportagem sobre uma boate, casa de festas, ou qualquer coisa do gênero, chamada "Secreto" e a reportagem deixava claríssimo o tipo de público que frequentava o local, a chamada classe AAA, quanto gastavam, o tipo de comportamento que os mesmos tinham, em que carro chegavam, qual o tipo de roupa vestiam, etc., estas futilidades, mas que leio também. Entretanto a reportagem era taxativa, eu, simples mortal, que estava lendo a matéria, não adiantava me dirigir até o espaço para conhecê-lo, porque se o meu nome não estivesse na lista de convidados, na tal lista VIP, não entraria - se desejarem passar os olhos na reportagem o título é este "Na Secreto, festa mais exclusiva da cidade, só entra quem tem nome na lista", joguem no Google, pois se não está no lá, não existe, o mesmo é o novo oráculo do mundo moderno.

Notem a discrepância, o espaço é público, é um negócio, o objetivo de quase todo negócio é ter lucro, mas que eu, euzinha, que pago todos os meus impostos em dia, não sou bem-vinda a esta tal casa. Esclareço de imediato, porque para quem sabe ler um pingo é letra, que mesmo não sendo bem-vinda, se a Secreto me convidar eu vou, quero conhecer por dentro a festa e depois conto aqui para vocês. Estou quase como uma repórter destes programas de fofoca. Adoroooooo!

Que necessidade é esta que o mundo impôs que a cada hora do dia ou da noite precisamos estar em um papel diferente, agir assim ou assado, fazer caras e bocas, e que não podemos ser de fato do jeito que somos, necessitamos o tempo todo estar representando, “estar pisando em ovos”, como se o que sou não se encaixasse em certos cenários? Exemplo, para algumas coisas você serve e faz com primor, para outras não, por isso não crescerá na vida, não será promovido, está fadado a fazer o que sempre fez.

Sinto muito, mas certas atitudes deste mundo moderno não nos é compreensível com uma análise puramente fria e simples. A vida é um jogo, e o mesmo precisa ser equacionado, as peças somos nós, e estamos na vida e no jogo para sermos aproveitados, adaptados, bonificados, protegidos, melhorados, manejados... Estudamos, temos a titulação necessária, nos esforçamos, seguimos à risca e há anos o script, sabemos fazer e fazemos bem o trabalho prescrito, posto isto, a ordem natural seria simplesmente pegar a peça e encaixá-la em seu devido lugar, quando necessário.

Ledo engano, meus nobres colegas, a vida é uma caixinha de surpresas, e nela nada é tão simples assim, para a maioria, 95% da população, o buraco é bem mais embaixo.

Ou seja, mesmo na batalha, na luta árdua do dia-a-dia, faz-se necessário e é preciso ter sorte quando se está em guerra.

E quando digo aqui, sorte, é sorte mesmo, no sentido literal da palavra, é estar no lugar certo, na hora certa.

Sorte é um substantivo que pode significar destino, fado, ou um acontecimento casual, que pode ser bom ou mau. A palavra sorte pode ter significados diferentes, usados em diversos contextos.

No âmbito da filosofia é algo que resulta da casualidade, sendo a expressão de um fenômeno que não é possível prever ou explicar. O conceito de sorte ignora qualquer tipo de justificação racional, e alguns autores a diferenciam do destino, afirmando que o destino também não pode explicar a sorte.

Diante disso tudo, boa sorte à todos e que DEUS os abençoe hoje e sempre!

P.S. Já que é para ter alguma marca, a que eu quero e preciso ter é a marca do sangue de Jesus Cristo sobre a minha vida! #prontofalei


3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom! Adorei!!! São ótimos textos, mas esse eu achei sensacional!!! Parabéns!! Beijos! Camila Texeira

Anônimo disse...

Ando precisando muito de sorte! Mas ela ainda vai chegar!!! Agda Cardoso

Unknown disse...

O que dizer... sensacional!!!!
Bjos,
Michele