Amo o
meu país. Amo o Brasil. Isso é fato inegável e incontestável. Não mudaria daqui
para viver em outro lugar. É amor. Gosto da minha gente, do meu povo, da
alegria espontânea e sem motivos.
Em
1986, tinha 10 anos, e é a primeira lembrança que tenho de ter curtido de fato
uma copa do mundo. Uma imagem que não sai da minha cabeça, bem da verdade é a
única que recordo realmente desta competição, foi o gol que o Zico perdeu nas
quartas-de-final para a França. Estava em pé, na sala, olhando para a TV, o
narrador, nosso saudoso Osmar Santos, cuja locução era visceral. Quando ele
disse, que quem bateria o pênalti era nosso "galinho de ouro”; meu marido
disse que ele falou “galinho de quintino”. O que importa é que quando ouvi
Zico, pensei, pronto, é gol feito, infelizmente o brilhante, memorável,
respeitado e idolatrado Zico, não devia estar em um bom dia e perdeu a
penalidade máxima, coisas do futebol, é por estas e outras que é tão
envolvente.
Eu chorei,
como eu chorei, chorei tanto, que parecia que o mundo tinha acabado, e dizia ao
meu saudoso pai “como ele pode ser o “galinho de ouro” se perdeu a cobrança do
pênalti?”, nada que dissesse confortaria o meu coração partido de criança, foi
minha primeira desilusão amorosa.
Neste
ano a copa foi sediada pelo México, que foi o primeiro país a sediar pela
segunda vez uma Copa do Mundo da FIFA. O país, onde o Brasil triunfara em 1970,
viu, em 1986, nossos hermanos e arquirrivais argentinos superarem o calor e a
altitude e conquistar o título graças à inspiração de Diego Maradona, que no
seu auge como atleta, dominou a competição de uma forma que somente nosso rei
Pelé havia conseguido até então.
E este
ano, para nossa alegria, a copa é no Brasil e do Brasil, isso é como dar doce
para criança, porque não existe povo no mundo que goste mais de futebol e festa
que o nosso. Só que o país está vivendo um momento de despertamento, como
dizem, “o gigante acordou”, e estamos meio que sem saber o que fazer diante de
tanta roubalheira, podridão, corrupção e falta de vergonha na cara de alguns
políticos que governam o nosso tão amado, lindo e varonil país.
Uma
coisa é certa, curtirei esta copa do mundo com todo o meu vigor, amor e
entusiasmo, pois não sei se estarei viva quando o mesmo sediar outra competição
tão grandiosa como esta e que mobiliza todo o planeta.
Todavia,
lembrando que em outubro teremos eleições presidenciais e que devemos votar
fazendo uma análise crítica e racional, nestas horas, esqueçamos a emoção, é o
nosso futuro e o de nossa família que está em jogo, e nada pior para um país do
que um povo que não sabe escolher seus governantes.
Os cargos de Deputados federal e estadual, Governadores,
Vereadores, Prefeitos, Senadores e Presidente da República são os mais
importantes da Nação e têm tudo a ver com os nossos interesses, interferem de
forma direta e indireta nos nossos lares, no nosso dia-a-dia, no presente
e futuro dos nossos filhos e de todas as famílias e cidadãos que formam a sociedade.
Lembremos que a vida e o bem-estar de todos nós irão depender
da escolha que fizermos nessas próximas eleições, estudem a vida pregressa dos
candidatos, não deem seu voto a nenhum deles que esteve ou esteja envolvido em
qualquer tipo escândalo, desonra ou crime.
Um comentário:
Ah Táaaa, vc não se lembra da nossa Copa do Mundo em 94? A gente andando de comodoro lá no Pará e o povo subindo no carro e meu pai quase infartando? Kkkkkkkkkk Crisciane Alves de Almeida
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