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sábado, 19 de julho de 2014

Seis meses de blog!


Comecei a escrever despretensiosamente e sem nenhuma expectativa, bem da verdade, não colocava fé que fosse durar, pensava que seria mais um "fogo de palha". Todavia, lá se vão seis meses desde o primeiro post no blog.

Como não tenho dificuldade alguma para falar sobre o que penso, isso facilita e muito o meu dia-a-dia. Entretanto sempre que escrevo, escrevo para meus leitores, penso em casa pessoa, lugar, cidade, estado e país aonde estão. É estranho  e ao mesmo tempo gratificante, saber que tenho leitores no mundo todo. Sem falar na alegria, orgulho e responsabilidade.

O ato de escrever para mim é libertador, é como se uma faxina mental e completa fosse sendo feita de dentro para fora. Certo dia, uma amiga, que viajou para residir no exterior me disse, some não, dê notícias, e eu, rindo, respondi, se quiser saber como estou basta acessar o blog.

Aqui exorcizo todos os meus demônios, minhas raivas, assim como expresso gratidão e alegrias. Quando publico é como se o problema estivesse resolvido, é a famosa "pá de cal". Assunto encerrado. Cazuza escrevia para não falar sozinho, já eu, escrevo para esvaziar-me.

Aprendi também que o que escrevo e publico não é mais meu, torna-se se público, e há de se deixar a vergonha de lado para desnudar a alma, e assim vou contando a minha história.

Penso em cada palavra antes de escrevê-la, não pretendo criar nenhuma intriga, levantar nenhum tipo de bandeira e também não quero arrepender-me, assim sendo, maturo bem a ideia antes de publicá-la. Neste ínterim, não exclui nenhum texto depois de publicado. 

Saber que sempre tem alguém, em algum lugar, que se doará por algum tempo para ler meus textos, não tem preço, torço verdadeiramente para que seja proveitoso.

Encerro citando Fernando Pessoa, "eu não escrevo em Português. Escrevo eu mesmo."

 

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